Sub Hard Pain - Castidade
Era a primeira vez que eu tentaria ficar com o cinto de castidade entre sessões, por mais de um dia. Depois de ter passado a noite em cativeiro dentro de uma jaula tive meu pau preso ao cinto de castidade.
Primeiro, com ajuda de um pouco de óleo, passei o pau e as bolas por uma argola. Sobre a cabeça do meu pau ficava uma pequena gaiola do mesmo metal da base. As duas partes se encaixam e entre elas passa um pequeno cadeado, quase apenas o miolo de um cadeado comum. A chave é girada e lá está, meu pau finalmente preso.
Assim retorno para a minha casa, andando pela rua e metrô, encontrando conhecidos que não faziam a menor ideia do que se passava debaixo de minhas calças. Durante o fim de semana, depois de outras duas sessões no sábado e no domingo, ficou combinado que eu passaria a semana com o cinto de castidade. Ele seria retirado apenas no domingo seguinte, à noite.
Em nenhum momento me senti humilhado. Assim como lamber os pés de meu Mestre e tomar seu mijo não me humilha, sentir a castidade me realiza como submisso e me satisfaz. Provavelmente me sentiria humilhado com comentários e julgamentos de quem não compartilha esse interesse ou em algumas outras situações dentro do BDSM. Mas não era o caso. Minha maior preocupação foi não ficar de pau duraço em público e gerar um mal entendido. Durante a semana eu tive que abrir de algumas atividades físicas, por causa do contato físico e o risco de machucar ou que a castidade fosse notada.
Não sei se era o modelo ou se é comum com a maioria dos cintos de castidade. Quando eu ficava excitado o pau crescia quase normalmente, porém puxando as bolas junto. E apesar de não ser essa a intenção, ao ficar vendo fotos e vídeos de BDSM e aproveitando meus fetiches em casa sozinho, acabei gozando algumas vezes mesmo só pelas bolas durante a semana.
Uma dificuldade foi mijar direito. Meu pau não é grande mas tem muita pele sobre a cabeça. Por vezes sobrava mijo e tinha que tomar cuidado para não vazar de repente e mijar nas calças, formando uma mancha suspeita. Mesmo assim vazava um pouco. Mesmo tomando cuidado e com o pau duro muitas vezes neste período o cinto de castidade acabou assando um pouco a pele. Certamente se eu tivesse sido mais disciplinado não teria marcando tanto.
Mesmo não tendo ficado sem gozar é bem diferente fazê-lo com o pau preso. A masturbação acontece pelas bolas. E independente do que esteja passando pela cabeça na hora a castidade está ali, uma limitação e elo constante com o Mestre. Este elo é o mais interessante. Quando faltava dois dias para tirar a castidade e olhava para o cadeado realmente quis ficar ainda mais tempo. Não fosse as limitações pessoais e outros detalhes, além de estar com a pele castigada da fricção, uma semana a mais teria sido ótimo.